Na hora de regularizar um imóvel, uma dúvida comum entre os proprietários é: o que é mais caro — a escritura ou o registro? A resposta não é simples, pois depende de diversos fatores. Neste artigo, vamos te explicar com clareza a diferença entre os dois, quanto custam, e por que o planejamento financeiro antecipado é tão importante para evitar surpresas.
O que é a Escritura de Compra e Venda?
A escritura pública é o documento que oficializa a compra e venda de um imóvel. Ela é lavrada no cartório de notas e deve ser feita quando a negociação não envolve financiamento bancário. Para imóveis com valor acima de 30 salários mínimos, a escritura é obrigatória.
O ITBI: Um Custo Que Pesa
Ao fazer a escritura, o proprietário precisa pagar o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), que costuma representar de 2% a 3% do valor do imóvel — um imposto municipal obrigatório. Mesmo que o imóvel tenha sido comprado há anos, o imposto é calculado com base no valor atual de mercado, determinado pela prefeitura.
Exemplo real:
Para um imóvel avaliado em R$ 500 mil, o ITBI pode chegar a R$ 10 mil só de imposto, fora os custos com a lavratura da escritura. Isso torna a escritura, muitas vezes, a etapa mais onerosa do processo de regularização, especialmente quando o objetivo é vender o imóvel.
O que é o Registro de Imóveis?
Já o registro de imóveis é feito no cartório de registro de imóveis e é o que torna oficial a propriedade. Ou seja, mesmo com a escritura feita, o imóvel só passa a ser legalmente seu após o registro.
Emolumentos: Custos por Ato Registral
Cada estado possui uma tabela própria de emolumentos, atualizada anualmente conforme orientação do STJ. Esses valores se referem às taxas cobradas por cada ato registral, como:
- Averbação de construção ou demolição
- Retificação de área
- Separação de bens
- Atualização de nome, estado civil ou endereço
- Desmembramento, unificação, doação, herança e outros
Cada uma dessas ações tem um valor fixado por lei, e em processos de regularização, vários desses registros podem ser exigidos — o que pode elevar significativamente o custo total dessa etapa.
Afinal, o que é mais caro?
Não há uma resposta única:
- Em algumas situações, a escritura pode sair mais cara, principalmente pelo impacto do ITBI.
- Em outras, o registro pode superar, dependendo da quantidade e tipo de atos que precisam ser averbados.
Mas, de forma geral, a escritura costuma representar um custo mais elevado, justamente por envolver um imposto alto, que pode consumir até 3% do valor do imóvel. Isso se torna ainda mais pesado em casos de regularização para venda, quando o proprietário precisa arcar com todos esses custos de uma só vez.
Planejamento Financeiro: A Chave Para Economizar
Fazer um planejamento financeiro antecipado é essencial para quem deseja regularizar seu imóvel sem estresse. Avaliar os documentos, levantar os custos com antecedência e contar com profissionais especializados evita imprevistos e permite parcelar etapas do processo.
🔎 Dica de especialista: Um engenheiro com experiência em regularização pode ajudar a projetar os custos reais, identificar o que precisa ser feito e quais taxas serão cobradas, otimizando tempo e dinheiro.
Conclusão
Regularizar um imóvel envolve custos — e o valor pode variar bastante entre escritura e registro, dependendo da situação do imóvel e dos objetivos do proprietário.
A boa notícia é que, com orientação certa e planejamento, é possível evitar gastos excessivos, organizar as etapas e até antecipar vantagens, como a valorização do bem ou sua venda mais rápida.
Se você está pensando em regularizar seu imóvel, entre em contato com a Unna Engenharia. Nossa equipe é especializada em conduzir processos completos com clareza, agilidade e foco no seu patrimônio.
📞 Clique aqui e fale com a gente
#RegistroDeImóveis #EscrituraImobiliária #ITBI #RegularizaçãoImobiliária #PatrimônioSeguro #PlanejamentoImobiliário